Etanol: Combustível sustentável

O Brasil é o segundo maior produtor de etanol do mundo, o maior exportador mundial, e é considerado o líder internacional em matéria de biocombustíveis e a primeira economia em ter atingido um uso sustentável dos biocombustíveis. Juntamente, o Brasil e os Estados Unidos lideram a produção do etanol, e foram responsáveis em 2008 por 89% da produção mundial e quase 90% do etanol combustível. Em 2008 a produção brasileira foi de 24,5 bilhões de litros,6 equivalente ao 37,3% da produção mundial de etanol.

etanol

A indústria brasileira de etanol tem 30 anos de história e o país usa como insumo agrícola a cana de açucar, além disso, por regulamentação do Governo Federal, toda a gasolina comercializada no país é misturada com 25% de etanol, e desde Julho de 2009 circulam no país mais de 8 milhões de veículos, automóveis e veículos comerciais leves, que podem rodar com 100% de etanol ou qualquer outra combinação de etanol e gasolina, e são chamados popularmente de carros “flex”.

Os primeiros usos práticos do etanol deram-se entre meados dos anos 1920 e início dos anos 1930. Mas somente nos anos 1970, com a crise do petróleo, que o Brasil passou a usar maciçamente o etanol como combustível. Na segunda metade da década de 1980 por diversos motivos ocorreu uma forte retração no consumo de álcool combustível. Atualmente uma combinação de fatores como a preocupação com o meio ambiente e a esperada futura escassez de combustíveis fósseis levaram a um interesse renovado pelo etanol.

Adilson Silva
Técnico de mecânica de precisão

Petróleo – Um recurso indispensável

O petróleo é recurso energético de maior utilização no planeta, levando-se em consideração suas vastas vantagens, em comparação aos outros recursos. Chamado cientificamente de hidrocarboneto, este óleo viscoso possui um baixo custo de extração, comparado aos outros combustíveis, além de ter o dobro de capacidade energética do carvão mineral, segunda fonte em utilização no mundo. Continuar lendo

Renascimento do petróleo promete mudar mapa geopolítico da energia

Pico do petróleo

Novas tecnologias de exploração e novas formas de compreender os depósitos de petróleo e gás prometem revolucionar o mapa geopolítico da energia.

Imagine um mundo em que os Estados Unidos não se importam tanto com o que acontece no Oriente Médio – porque abastecer sua crescente frota de automóveis não depende de um combustível vindo do Iraque ou da Arábia Saudita. O poder da influente Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está esvaziado. A Europa não precisa do gás russo e a China não está tão preocupada em financiar regimes africanos para garantir sua fatia da produção local de combustíveis fósseis.

O Brasil adquiriu recentemente uma microssonda iônica, um dos mais modernos equipamentos para geologia do petróleo. [Imagem: Australian Scientific Instruments]

Nesse mundo, os estudiosos não falam mais no “pico do petróleo”, quando o nível de produção atingiria um máximo e começaria inexoravelmente a declinar, e muitos já cedem aos cada vez mais fortes indícios científicos de que talvez o petróleo nem mesmo seja fóssil.

Petróleo e gás natural podem não ser fósseis

Pois não acredite que esse cenário esteja longe na realidade – na verdade, já estamos em uma transição para ele, garantem especialistas do setor.
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Plantas dão alerta de vazamento em oleodutos

Detecção de vazamentos

Detectar um grande vazamento de um oleoduto é fácil.

Bem mais difícil é detectar um minúsculo vazamento gotejante.

No entanto, ambos podem produzir danos semelhantes – um grande vazamento que dure poucas horas pode até mesmo jogar no meio ambiente menos óleo do que um pequeno vazamento que dure meses.

Contudo, os sistemas de monitoramento utilizados para a detecção de vazamentos nos oleodutos que transportam petróleo e derivados não permitem identificar perdas pequenas e progressivas.

A localização dos pequenos vazamentos é feita normalmente através de inspeção visual, uma técnica precária não só por causa da localização das redes, mas principalmente devido à dificuldade de enxergar o vazamento.

A demora nos diagnósticos, além de levar à degradação do meio ambiente, cuja recuperação se revela custosa e muitas vezes demorada, pode gerar problemas sérios de saúde nas populações atingidas.

Luz refletida pelas plantas

Com este problema em mente, a bióloga Giuliana Quitério, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), verificou que é possível detectar os pequenos vazamentos medindo a luz refletida pelas plantas nas proximidades dos dutos. A técnica, chamada de geobotânica, detecta anomalias ocorridas no sistema solo-planta.

Giuliana comparou a variação espectral da refletância nas porções visível e infravermelho do espectro eletromagnético entre plantas sadias e plantas que se desenvolvem em solos contaminados por vazamentos de gasolina e diesel.

Além disso, por meio da identificação de alterações na composição bioquímica dos vegetais, a pesquisadora mostrou que as modificações das feições espectrais da luz refletida pelas plantas em determinados comprimentos de onda estão relacionadas a alterações fisiológicas decorrentes da contaminação do solo.

A técnica abre a possibilidade de estudos mais amplos, que permitirão a utilização de sensores em aviões ou helicópteros para o monitoramento das linhas de tubulação. Os avanços tecnológicos permitem vislumbrar ainda a possibilidade futura de utilizar o sistema em satélites.

Vazamentos de derivados de petróleo

A pesquisadora lembra que os hidrocarbonetos contidos no petróleo e derivados, além de causar impactos ambientais de reversão demorada, podem acarretar prejuízos humanos a longo prazo. Vazamentos de gasolina e óleo diesel, dependendo do tempo de exposição, causam desde náuseas até câncer.

Por isso, a detecção precoce dos vazamentos de pequeno porte torna-se imperativa com vistas à minimização do risco de acidentes humanos e danos ambientais que podem ocorrer despercebidos ao longo de meses ou até anos.

O abastecimento de petróleo e derivados através de dutos interliga campos de produção, estações intermediárias e coletoras, terminais e centros de distribuição. No Brasil, são onze mil quilômetros de dutos, distribuídos por 26 linhas, que se concentram principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Por eles fluem petróleo, cerca de trinta tipos de hidrocarbonetos, com destaque para as misturas que compõem a gasolina e o óleo diesel. A rede atravessa regiões habitadas e locais de elevada sensibilidade ambiental, como manguezais, fontes de abastecimento de água potável, mananciais e outras áreas de proteção ambiental.

Mesmo implantados por meio de projetos que levam em consideração as variáveis ambientais a que serão expostos, os dutos podem ter sua integridade comprometida, principalmente por variações drásticas de pressão e temperatura, e virem a apresentar pequenos vazamentos imperceptíveis aos equipamentos de monitoramento.

O problema é agravado no País pelo fato de que boa parte da rede, instalada a partir de 1942 e expandida nos anos 50, ainda permanece ativa, o que a torna mais vulnerável.

Embora as tecnologias atualmente empregadas possibilitem o monitoramento contínuo de grandes vazamentos, as atenuações que o sinal do vazamento sofre ao longo do duto tornam esses sistemas de monitoramento, que utilizam a detecção da queda de pressão e vazão, ineficientes nos casos de pequenas ocorrências.

Experimento mostrou que os pequenos vazamentos de derivados de petróleo alteram a resposta das plantas à luz. [Imagem: Unicamp]

Fonte: Unicamp

Adilson Silva
Técnico de Macânica de Precisão

Manuseio e armazenamento de Líquidos Inflamáveis

Objetivo: Analisar as possíveis hipóteses do armazenamento interno de inflamáveis e suas implicações jurídicas.

Referências:

• ABNT/NBR-7505-1 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 1: Armazenagem em tanques estacionários
• ABNT/NBR-7505-4 – Armazenagem de líquidos inflamáveis e combustíveis Parte 4: Proteção Contra Incêndios.
• PORTARIA SIT Nº 308, DE 29-02-2012_ ALTERA A NORMA REGULAMENTADORA Nº 20 – LÍQUIDOS COMBUSTÍVEIS E INFLAMÁVEIS, APROVADA PELA PORTARIA MTB Nº 3.214, DE 8 DE JUNHO DE 1978.
• PORTARIA INMETRO Nº 23, DE 25-02-1985_ APROVA AS INSTRUÇÕES QUE COM ESTA BAIXA, RELATIVAS ÀS CONDIÇÕES A QUE DEVEM SATISFAZER AS BOMBAS MEDIDORAS UTILIZADAS EM MEDIÇÕES DE VOLUME DE COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS.
• RESOLUÇÃO ANP Nº 30, DE 26-10-2006_ FICA ADOTADA A NORMA NBR 17505 – ARMAZENAGEM DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS – E SUAS ATUALIZAÇÕES, DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT, PARA A CONCESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE CONSTRUÇÃO (AC) OU AUTORIZAÇÃO DE OPERAÇÃO (AO), BEM COMO QUANDO DA AMPLIAÇÃO OU REGULARIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DESTINADAS AO ARMAZENAMENTO DE LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS E COMBUSTÍVEIS.
• BRASIL. Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. Dispõe sobre o novo código florestal. Disponível em:
. Acesso em: 31.05.12.

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Manuseio de líquidos Inflamáveis

Produto Combustível

É tudo que se queima , alimentado por calor, chama e/ou oxigênio (combustão). É o caso da madeira, papel,
tecido, óleo, graxa, etc. Os combustíveis podem ser sólidos, líquidos e gasosos (GLP, Acetileno, etc)

Inflamáveis

São produtos suscetíveis de queimarem-se, reagindo facilmente com o calor, a chama e o oxigênio, produzindo
rapidamente o fogo. Continuar lendo

História do Petróleo no Brasil

O ciclo do petróleo no Brasil teve início no final do século XIX, quando aconteceram as primeiras buscas por este minério no subsolo brasileiro. O primeiro vestígio de petróleo foi encontrado no município de Bofete, Estado de São Paulo, no entanto, a extração do recurso encontrado era inviável.
A primeira jazida de petróleo – viável economicamente – foi descoberta em 1939, no município de Lobato, mediações do Recôncavo Baiano, da qual foi retirado petróleo de boa qualidade e propício à comercialização.

Lançamento da campanha o “Petróleo é Nosso” pelo presidente Getúlio Vargas

No governo de Getúlio Vargas, em 1953, foi criada a que seria uma das mais promissoras estatais o mundo, a Petrobras (Petróleo Brasileiro S.A). A empresa possui 51% das ações pertencentes ao governo e o restante é de capital misto.

O petróleo possui uma grande relevância para nossa vida, em razão de ser usado como combustível, além de ser agregado na fabricação de uma infinidade de produtos. Até pouco tempo, o país não tinha produção suficiente de petróleo para o abastecimento interno, desse modo, era dependente do recurso importado, especialmente dos países do Oriente Médio, mas a partir de 2007 o país alcançou a autossuficiência. Atualmente, a produção é de aproximadamente 2,3 milhões de barris ao dia, que supera o consumo, que é de 2,2 barris diários.

No continente, a maioria das jazidas brasileiras de petróleo se estabelece em locais que apresentam rochas sedimentares. No oceano, o petróleo é encontrado nas plataformas continentais.

Para obter os subprodutos do petróleo é preciso que o mesmo passe por diversas etapas de beneficiamento. Após ter sido extraído do subsolo é transportado até as refinarias, que fazem a transformação do minério bruto em combustíveis, matéria-prima e subprodutos.

Os combustíveis (gasolina e diesel) abastecem os postos, que comercializam os mesmos para serem usados em automóveis. Em geral, as empresas que trabalham no refino do petróleo se instalam em áreas próximas às indústrias, com a finalidade de abastecer as mesmas de matéria-prima.

Fonte: Brasil escola

Adilson Silva
Técnico de Mecânica de Precisão

HISTÓRIA DO PETRÓLEO

A utilização do petróleo vem de épocas bem remotas. Não se sabe ao certo quando essa matéria prima despertou a atenção do homem. O petróleo era conhecido por diversos nomes, entre eles: betume, azeite, asfalto, lama, múmia, óleo de rocha.

Referências esparsas da fase pré-histórica levam a crer que o petróleo é conhecido do homem há 4 mil anos a.C. Foi descrito por Plínio em sua História Natural e, segundo Heródoto, grande historiador do século V a.C, Nabucodonosor usou o betume como material de liga na construção dos célebres jardins suspensos da Babilônia.

Segundo descrito na Bíblia, o petróleo foi usado na Torre de Babel e na Arca de Noé (Gênesis – cap. 6, V. 14) como asfalto, para sua impermeabilização. Além disso, descoberta arqueológica, efetuada há alguns anos, revelou indícios do emprego do asfalto, no século IV, como material de construção de cidades.

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Energias Não Renováveis

As fontes de energia não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em quantidades limitadas e se extinguem com a sua utilização. Uma vez esgotadas, as reservas não podem ser regeneradas. Consideram-se fontes de energia não renováveis os combustíveis fósseis (carvão, petróleo bruto e gás natural) e o urânio, que é a matéria-prima necessária para obter a energia resultante dos processos de fissão ou fusão nuclear. Todas estas fontes de energia têm reservas finitas, uma vez que é necessário muito tempo para as repor, e a sua distribuição geográfica não é homogénea, ao contrário das fontes de energia renováveis, originadas graças ao fluxo contínuo de energia proveniente da natureza. Continuar lendo